DUPLA FACE
Vidente ou cego, o tempo vejo e ao fio das horas me debruço; quanto mais rio, o Zábio mordo quanto mais choro, fico mudo.
Corrente ou poço eu me concebo que mundo sou em dupla face? vejo neste espelho que nego um semblante de outro que nasce.
Poema anterior | Próximo poema | Retorna ao livro
|